Interoperabilidade - Parte 4

Prezados(a) Leitores(a), tudo bem?

Hoje iremos concluir a séria de 4 posts a respeito da interoperabilidade entre sistemas.

Para aqueles que não viram os 3 primeiros posts, segue os links:
Parte 1, Parte 2 e Parte 3

Para concluir, nada melhor que começar respondendo a pergunta do gerente de TI:

Mas Mussi, por que eu devo interconectar os sistemas que estão atualmente funcionando na minha empresa? Não preciso fazer isso utilizando SOA, BPM e BI, posso treinar o pessoal operacional para inserir determinada informação em um capo XPTO e depois desenvolver querys que unifiquem essas informações, assim interconecto sistemas por muito menos da metade do preço. Boa sorte! Seria a minha resposta inicial. Depender que um recurso operacional insira informações consistentes para que você gere relatórios para a sua diretoria, é como botar a sua cabeça na bandeja e deixar o machado ir descendo beeeeeeeemmm lentamente… Devemos interconectar sistemas para que possamos, de forma simplista, melhorar a qualidade dos procesos de negócio e a tomada de decisão dos gestores da nossa empresa, podemos inclusive dizer que, devemos também melhorar a qualidade dos relatórios para fazer a TI virar referência e modelando processos de negócio inteligentes e precisos, provendo indicadores estratégicos através de ferramentas de Business Intelligence onde o decisor poderá ter suas próprias ideias e gerar visões personalizadas, desenvolvendo temas a partir de insights enquanto esta esperando no aeroporto tomando seu cafézinho. Isso é realidade em muitas empresas! Posso te indicar alguns benchmarkings bem interessantes! No universo público temos variáveis, muitas vezes incontroláveis – como politicagem (não confunda política com politicagem ta pessoal…), insidentes externos, imagem, ano eleitoral, entre outros. Mas que valem a tentativa!

Justamente por que é o setor mais desorganizado, cheio de plataformas independentes que, quando adquiridas, foram pensadas departamentamente. Muitas delas sem o controle da TI. E é evidente que o trabalho de concertar a bagunça será, de uma forma ou de outra, responsabilidade da TI.

Eu não vejo isso como algo ruim … :-)

Por muitas vezes nos desmotivamos por que não encontramos nas empresas pessoas com a capacidade para nos ouvir e que acreditam no nosso trabalho.

Estou aprendendo na FGV que o importante é não desanimar! Se a sua empresa não te ouve, o mercado esta ai!
Empresas que trabalham com integração, processos e Business Intelligence são as que mais se destacam em tempos de crise.. por que será?

Ter informação de qualidade para suportar uma decisão que poderá mudar o curso de uma empresas é o sonho de muita gente poderosa por ai!

E não adianta vir com esse papo de migração para um ERP unificado. Na minha opinião isso é muito caro e demanda um esforço extremo, investimentos elevados e de longo prazo, quando o que o alta gestão gostaria de saber poderia ser resolvido em poucas semanas.

 

Espero ter conseguido desmistificar o tema aos leitores do André Mussi - Inteligência na Gestão de TI. Realmente foi super animador escrever a respeito deste assunto.

Espero ter ajudado aos que tem dúvidas a respeito deste tipo de metodologia, caso queiram entrar em contato, meu e-mail esta disponível na aba Sobre.

 

Grande Abraço!